6 artistas do Indie Dance ‘Made in Brazil’ que você deve acompanhar
Precisando dançar? Temos uma lista ótima para você.
Por Maria Angélica Parmigiani
Ahhh o Indie Dance…como não amar? Se você já presenciou o efeito efervescente que uma música assim causa em uma pista de dança, você sabe que essa criatura tem poder. Uma via alternativa para a música de pista, o estilo é a cereja do bolo de muitos sets por aí. Aliás, é tão comestível, que há quem mergulhe de cabeça e construa sets assim em sua totalidade, transitando entre primas como o Italo Disco, Space Disco, Dark Disco e por aí vai.
A fórmula desse sucesso todo parece ser uma mistura de sensações. Primeiro, vem a natural nostalgia que rola, já que sua composição lembra bastante os anos 80 e seus sintetizadores maravilhosos. Segundo, porque é um som muito versátil e que serve para intensificar a história, sendo o uplifting ideal para muitos momentos. O Techno Melódico e o House Progressivo não nos deixam mentir. Afinal, esse blend orna muito bem junto.
Aqui no Brasil, com a buena onda do estilo que tem rolado desde 2019, já é possível ver produtores e DJs que se entregaram à essa centelha dançante que reativa até os corpos mais cansados. Muitos nomes não só estão tocando, como passaram a produzir também e esse é o tipo de efeito que faz a engrenagem girar. Temos alguns nomes que representam a fatia como Vini Pistori, Joyce Muniz e o Touchtalk. Mas, antes de você dar aquele “google” esperto para pesquisar mais artistas, a gente preparou uma lista de seis nomes brazucas para você acompanhar! Afinal, honremos os nossos, não é mesmo? Segue o fio!
Ah! E se souber de mais gente, manda pra cá.
A mineira anaritzz é multi instrumentista e apaixonada por synths dos anos 80. Foi dessa paixão que ela se encontrou artisticamente na música eletrônica. Ana já recebeu remixes importantes de suas tracks, assinadas por Touchtalk. Aliás, ela foi a primeira produtora a lançar pela label do duo, a LoveDogs, que até então só lançava tracks autorais do projeto.
Jovem, obstinado e talentoso. O gaúcho Mau Maioli tem despontado no cenário nacional. Ainda que produza outros tipos de som, parece ser no Indie que Mau “joga em casa”. Além da faceta de produtor musical e DJ, ele ainda está envolvido com eventos em sua região e curadoria na Levels Recordings. Um aficionado por música, suas faixas e sets pendem sempre para a energia oitentista.
Leo Diniz tem uma longa jornada com a música eletrônica e sempre esteve aberto à experimentação. Do Tech House às linhas mais melódicas do House e Techno até encontrar o Indie Dance. Desde que abraçou a causa, Leo tem conquistado importantes espaços como DJ, integrando lineups de clubs como D-Edge, Surreal Park e Ame Club, além de eventos itinerantes como Warung Tour e Sirena Tour.
Quem já teve a oportunidade de ver o live do curitibano Eliézer sabe que se trata de um completo aficionado pela linha analógica e pelo Indie Dance. Co-fundador da festa Fabrik, que tem dado oportunidades para novos nomes locais e da Complexo Discos, o artista é um mergulho profundo para todo que, como ele, tem essa queda pelo retrofuturista.
Desde 2015 atuando na música eletrônica, Vasconcellos é um seletor devoto das sonoridades dos anos 80. Synths, percussões e melodias futuristas embalam seus sets, que sempre vem cheios de bastante carga emotiva. Para dançar e se perder na pista.
Mais uma artista da fatia feminina que tem dado seus passos na carreira abraçando com muita personalidade o Indie Dance e sonoridades como o Dark Disco. Elena é um nome a se acompanhar, já que, mesmo com pouca idade, tem feito um trabalho exemplar em Curitiba. Além da sonzeira garantida, ela também mantém seu olhar visionário, sendo idealizadora do projeto LAVANDA, que busca balizar o cenário eletrônico dando oportunidade para mulheres na cena em todas as esferas para além do djing.
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